6 de fev. de 2008

Um freak.

tenho reparado ultimamente, com muita pena minha, que a palavra “freak” já não tem a força de outros tempos, é uma lástima. a densidade semântica que a palavra encerrava diluiu-se com o tempo e agora qualquer gajo pouco ortodoxo é um frique. contra mim falo: às vezes dou por mim a pensar: “que puto frique!” e na verdade não é nada um frique, é um gajo. então como é que uma pessoa sabe o que um frique, Sandra? é preciso, como é óbvio, não perder de vista a definição. e então qual é a definição, Sandra? a definição clássica de frique como se sabe é: tipo que tocava na Magic Band (reparem no guitarrista à vossa esquerda e, segundo diz a Patrícia, à direita da banda; como podem imaginar não tenho como confirmar esta segunda informação, eu não confiava muito, a Patrícia não se move em linhas rectas).

fica aqui o meu humilde contributo para esta causa do uso parcimonioso e cirúrgico do termo.

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